sexta-feira, 30 de maio de 2014

Psicologia, Modernismo, Cinema e Vocês, Mulheres.



Começo agradecendo ela, a Verdi, a encantadora dos meus dias e influenciadora da minha iniciativa de fazer o meu segundo post autoral.

Assim como no texto “Os problemas psicológicos infiltrados na Polícia” aqui também me apoio na ideia de trazer o cinema como argumento pra minha opinião de acadêmico pesquisador da mente humana, mas vou aproveitar o lance autorial pra tentar me dirigir diretamente  às mulheres e vou me esforçar ao máximo para relacionar com psicologia pra não perder o sentido.

Garotas maravilhosas do meu Brasil, a sinceridade não é a solução dos problemas do mundo. Nós vemos centenas de perfis de mulheres com características comportamentais em comum o tempo inteiro no cinema – alguns mais outros menos de acordo com o grau de consumo de produto cinematográfico de cada um.

Os homens podem sim manter relação somente com uma mulher sem deixar de se envolver com algumas das mulheres mais perfeitamente estáveis psicologicamente e sensuais na mesma medida se estas mulheres estiverem dentro de um vídeo. Agora, por favor, procure ser seletiva na hora de escolher a personalidade que você gostaria de ser no cinema. Pense no que aquele para quem você está falando vai pensar quando você disser algo como: “Nossa, como eu me identifico com a Capitu, olhos de cigana oblíqua e dissimulada”. Não! Por favor não haja como se não soubesse que mesmo Machado não deixando claro ele estava expondo um problema que atravessa eras, ele tava falando de adultério.

Eu não posso deixar de falar que minha motivação pra este texto foi ouvir a minha maravilhosa namorada dizer pra mim que a mulher cujo perfil psicológico ela mais admira é Isabelle, de Dreamers, de Bertolucci (eu não vou dar a referência correta de todos os filmes, isso não é sobre cinema, é sobre psicologia) e eu não me sinto mal de tornar público isso até porque eu já agradeci a ela na menção do início do texto assim como na foto.

Eu só queria dizer que existem perfis psicológicos mais interessantes, com características menos vulgares e menos poligâmicas. Eu quero dizer que eu já li algo sobre o quanto a projeção que você mantém de si mesmo sobre algum outro ser humano pode influenciar a sua própria postura. Eu fujo da psicologia pra dizer que acredito naquelas crenças antigas de que os comportamentos errados que a futura mãe repara no filho de outra mãe, influenciam nas atitudes de seus futuros filhos.

Mas o lance de uma mulher se sentir refletida por personagens ambíguas, mesmo assim perfeitas na proporção que o cinema impõe, pode sim alterar mesmo que vagamente o pensamento que o homem ao seu lado tem ao seu respeito. Provavelmente isso possa ser bom ou não tão bom, mas não é psicologia nem cinema quem vai ditar isso.

Na dúvida, fique com as clichês. Seja Louis, seja Julieta, seja a Mulher Maravilha! Se conseguir ser perspicaz seja drª Stone de Cuarón, drª Madden de Scorcese ou até drª Sara Tancredi, bem fora da casinha. Só não escolha aquela personagem mulher que assumiu uma postura que não ia fazer bem para o psicológico de homem nenhum.


Ou seja, então quando estiver formado, terei mais clientes.

domingo, 11 de maio de 2014

Os Problemas Psicológicos Infiltrados na Polícia

Como fica a cabeça do ser humano após matar uma pessoa?

Estamos falando de assassinos em série? Criminosos passionais? Não necessariamente. E se a profissão do indivíduo o colocar em situações que permeiam a vida e a morte? Pois bem, muitas vezes alheia a nossa realidade esta é a realidade dos profissionais da polícia.

Sair de casa sem saber se irá voltar. Em tese essa pode ser a realidade de qualquer pessoa, porém, para os policiais esta possibilidade de não retornar pra casa, é algo muito mais eminente.

E quando ao voltar pra casa ele carrega na consciência o peso de uma morte que não pode ser evitada? Ah, isso também ocorre com os médicos, mas a função destes é justamente lutar pelo contrário e a sua formação promove uma preparação psicológica envolvendo o fenômeno da morte. No caso do policial, a morte que não pode ser evitada muitas vezes foi causada por uma bala disparada pelo seu próprio revolver.

Infelizmente, a realidade brasileira é muito diferente, por exemplo, da realidade americana retratada no filme Os Infiltrados (The Departed, 2006, Martin Scorcese) onde os personagens de Matt Damon e Leonardo Di Caprio - um policial corrupto e um policial infiltrado - se consultam regularmente com a psicóloga vivida por Vera Farmiga, após viverem situações críticas no trabalho. Acontece que no Brasil, com morte no currículo ou não, com situação de confronto ou não, na maioria dos casos os profissionais da lei não recebem o acompanhamento psicológico adequado e isso implica no alto índice de afastamento por problemas psicológicos que vão de stress à depressão profunda, além de casos de esquizofrenia que podem levar a homicídios indevidos e em alguns casos até ao suicídio.

Pois bem, além da falta de acompanhamento psicológico, as condições de trabalhos muitas vezes precárias desses policiais acabam resultando em tais tragédias sem reversão. Sei que é fácil e muita vezes justo só julgar os casos de corrupção da polícia e todo um sistema que muitas vezes não funciona, porém, escrevi este texto para despertar uma reflexão para quando alguém se deparar com um mal comportamento de um policial, lembrar que não deve ser fácil viver em perigo eminente ou deitar na cama e lembrar de uma morte que você mesmo causou e que independente de usar farda ou não, andar armado ou não, o cérebro humano é tão complexo para os cidadãos comuns quanto para aqueles que carregam um distintivo.
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