Começo agradecendo ela, a Verdi, a encantadora dos meus dias e influenciadora da minha iniciativa de fazer o meu segundo post autoral.
Assim como no texto “Os problemas psicológicos infiltrados na
Polícia” aqui também me apoio na ideia de trazer o cinema como argumento pra
minha opinião de acadêmico pesquisador da mente humana, mas vou aproveitar o
lance autorial pra tentar me dirigir diretamente às mulheres e vou me esforçar ao máximo para
relacionar com psicologia pra não perder o sentido.
Garotas maravilhosas do meu Brasil, a sinceridade não é a solução
dos problemas do mundo. Nós vemos centenas de perfis de mulheres com
características comportamentais em comum o tempo inteiro no cinema – alguns mais
outros menos de acordo com o grau de consumo de produto cinematográfico de cada
um.
Os homens podem sim manter relação somente com uma mulher
sem deixar de se envolver com algumas das mulheres mais perfeitamente estáveis
psicologicamente e sensuais na mesma medida se estas mulheres estiverem
dentro de um vídeo. Agora, por favor, procure ser seletiva na hora de escolher a
personalidade que você gostaria de ser no cinema. Pense no que aquele para quem
você está falando vai pensar quando você disser algo como: “Nossa, como eu me identifico
com a Capitu, olhos de cigana oblíqua e dissimulada”. Não! Por favor não haja
como se não soubesse que mesmo Machado não deixando claro ele estava expondo um
problema que atravessa eras, ele tava falando de adultério.
Eu não posso deixar de falar que minha motivação pra este
texto foi ouvir a minha maravilhosa namorada dizer pra mim que a mulher cujo
perfil psicológico ela mais admira é Isabelle, de Dreamers, de Bertolucci (eu
não vou dar a referência correta de todos os filmes, isso não é sobre cinema, é
sobre psicologia) e eu não me sinto mal de tornar público isso até porque eu já
agradeci a ela na menção do início do texto assim como na foto.
Eu só queria dizer que existem perfis psicológicos mais
interessantes, com características menos vulgares e menos poligâmicas. Eu quero
dizer que eu já li algo sobre o quanto a projeção que você mantém de si mesmo
sobre algum outro ser humano pode influenciar a sua própria postura. Eu fujo da
psicologia pra dizer que acredito naquelas crenças antigas de que os
comportamentos errados que a futura mãe repara no filho de outra mãe,
influenciam nas atitudes de seus futuros filhos.
Mas o lance de uma mulher se sentir refletida por
personagens ambíguas, mesmo assim perfeitas na proporção que o cinema impõe,
pode sim alterar mesmo que vagamente o pensamento que o homem ao seu lado tem
ao seu respeito. Provavelmente isso possa ser bom ou não tão bom, mas não é
psicologia nem cinema quem vai ditar isso.
Na dúvida, fique com as clichês. Seja Louis, seja Julieta,
seja a Mulher Maravilha! Se conseguir ser perspicaz seja drª Stone de Cuarón, drª
Madden de Scorcese ou até drª Sara Tancredi, bem fora da casinha. Só não
escolha aquela personagem mulher que assumiu uma postura que não ia fazer bem para
o psicológico de homem nenhum.
Ou seja, então quando estiver formado, terei mais clientes.
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